O fotolito é um termo que se refere a uma técnica utilizada na impressão de materiais gráficos, como jornais, revistas, livros, panfletos, entre outros.
O fotolito é uma imagem fotográfica ampliada e transferida para uma película de poliéster ou filme fotossensível, que será posteriormente usada para produzir as chapas de impressão utilizadas nas máquinas de impressão offset.
Esse processo é amplamente utilizado em diversos setores da indústria gráfica, incluindo a produção de materiais publicitários, embalagens, etiquetas, cartazes, entre outros.
O surgimento do fotolito
O processo de fotolito surgiu no final do século XIX, quando os primeiros filmes fotossensíveis começaram a ser produzidos.
A técnica era utilizada principalmente na produção de impressos de alta qualidade, como cartazes e gravuras, e envolvia a utilização de uma placa de vidro coberta com uma emulsão fotossensível, que era exposta à luz através de uma imagem positiva.
A placa era então lavada com um solvente para remover as partes não expostas da emulsão, resultando em uma matriz que poderia ser utilizada para produzir impressões.
Com o tempo, a técnica evoluiu e foi aprimorada para se tornar mais eficiente e econômica. No início do século XX, o processo de fotolito foi introduzido na indústria gráfica e rapidamente se tornou uma técnica popular para a produção de materiais impressos em larga escala.
A técnica foi adotada pela indústria editorial, permitindo a produção em massa de livros, jornais e revistas com qualidade consistente e alta velocidade de produção.
O processo de fotolito passou por diversas mudanças ao longo do tempo, acompanhando as mudanças tecnológicas e as demandas do mercado. Na década de 1950, o processo de fotolito começou a incorporar técnicas de fotografia em cores, tornando possível a produção de imagens coloridas em materiais impressos.
Na década de 1960, o processo de fotolito começou a ser automatizado com a introdução de equipamentos de fotocomposição, que permitiam a produção de matrizes de impressão com maior precisão e velocidade.
A partir da década de 1980, o processo de fotolito começou a ser substituído pela tecnologia digital. O uso de computadores e softwares de design gráfico permitiu que os designers criassem e manipulassem imagens com maior facilidade e eficiência, eliminando a necessidade de se criar uma matriz física em cada etapa do processo de produção.
Com a introdução das impressoras digitais de alta resolução, o processo de fotolito se tornou obsoleto para a maioria dos projetos gráficos.
Como fotolito ainda é usado?
Atualmente, o processo de fotolito é utilizado em algumas áreas específicas da indústria gráfica, como na produção de embalagens, etiquetas e rótulos. Essas aplicações exigem uma alta qualidade de imagem e precisão, o que ainda não pode ser alcançado com a impressão digital.
O processo de fotolito também é utilizado em algumas etapas do processo de produção de placas de circuito impresso, um componente eletrônico essencial em uma ampla gama de dispositivos, como computadores, smartphones, TVs e equipamentos médicos.
Na produção de placas de circuito impresso, o processo de fotolito é utilizado para criar os padrões de circuito na placa de cobre que será usada para a produção da placa de circuito.
O fotolito é usado para criar uma máscara de proteção que protege a placa de cobre de ser corroída em áreas onde não é necessário que haja um circuito.
A placa é então submetida a um processo de corrosão química, onde as áreas sem proteção são corroídas, deixando apenas o padrão do circuito na placa de cobre.
O processo de fotolito é um exemplo da evolução constante da tecnologia e da forma como ela impacta a indústria gráfica e eletrônica.
Embora o processo de fotolito tenha perdido grande parte de sua relevância com o surgimento da impressão digital, ele ainda é uma técnica importante em algumas áreas específicas da produção gráfica e eletrônica.
Ainda assim, é importante lembrar que a produção gráfica e eletrônica continua a evoluir rapidamente e novas técnicas e tecnologias estão sempre surgindo.
É fundamental que os profissionais dessas áreas se mantenham atualizados e adaptem-se às mudanças, a fim de garantir que seus projetos sejam produzidos com a qualidade e eficiência necessárias para atender às demandas do mercado.
A substituição do fotolito
A produção de fotolitos foi substituída por tecnologias mais modernas, como o CTP (Computer to Plate). O CTP é um processo totalmente digital que elimina a necessidade de produzir fotolitos e outras etapas intermediárias que eram necessárias no processo analógico.
No processo de produção de fotolitos, a imagem a ser impressa era transferida para uma folha transparente em um processo de exposição fotográfica. Essa folha era então usada para produzir uma matriz, que seria usada na impressão.
Com o CTP, a imagem é criada diretamente em um computador e, em seguida, é gravada diretamente na chapa de impressão por um equipamento de gravação a laser. Esse processo é muito mais rápido, preciso e eficiente do que o processo de produção de fotolitos, pois elimina várias etapas intermediárias e reduz o risco de erros.
Além disso, o CTP permite uma maior qualidade de impressão, já que a imagem é criada digitalmente e não passa por nenhuma etapa de conversão analógica, mantendo a fidelidade das cores e a nitidez da imagem.
O CTP também é mais sustentável, pois não utiliza produtos químicos tóxicos para a revelação da chapa, reduzindo o impacto ambiental.
Em resumo, o CTP substituiu o processo de produção de fotolitos na indústria gráfica por ser mais rápido, preciso, eficiente, sustentável e permitir uma maior qualidade de impressão.
Essa tecnologia revolucionou a produção de placas de impressão e tornou o processo de impressão offset mais competitivo e eficiente.