Um papel autocopiativo é um tipo de papel que tem a capacidade de criar cópias idênticas de um original, sem a necessidade de usar um processo de impressão tradicional, como a impressão a laser ou a jato de tinta.
Esses papéis são revestidos com produtos químicos que criam reações químicas quando pressionados, transferindo a tinta de uma folha para outra.
O papel autocopiativo é frequentemente usado em formulários, recibos, faturas e outros documentos em que é necessário criar uma cópia sem ter que fazer uma segunda impressão.
Esses papéis são frequentemente disponíveis em conjuntos de duas ou três folhas, onde a pressão da escrita ou digitação no topo da folha cria cópias carbonadas nas folhas inferiores.
Existem dois tipos principais de papel autocopiativo: o papel carbonado e o papel químico. O papel carbonado é feito com camadas de papel intercaladas com camadas de carbono, e é mais comumente usado em formulários e recibos.
Já o papel químico é feito com camadas de papel revestidas com produtos químicos reativos, e é mais comumente usado em impressoras que imprimem recibos e faturas.
Embora os papéis autocopiativos sejam úteis para a criação de cópias rápidas e fáceis de documentos, eles podem ser mais caros do que os papéis comuns, e também podem desbotar ou desbotar com o tempo.
Além disso, como os papéis auto copiativos contêm produtos químicos, eles podem ser prejudiciais à saúde se inalados ou ingeridos. Por isso, é importante manuseá-los com cuidado.
Quando foi inventado?
O papel autocopiativo foi inventado no início do século 20, mais especificamente em 1903, pelo americano Ralph Wedgwood. Wedgwood, que era vendedor de máquinas de escrever, criou um papel que tinha um revestimento especial que permitia que a pressão da escrita em uma folha criasse uma cópia em uma ou mais folhas inferiores, sem a necessidade de carbono.
O novo papel foi rapidamente adotado por empresas e organizações que precisavam fazer várias cópias de documentos escritos, como recibos, pedidos, faturas e formulários.
A tecnologia do papel autocopiativo evoluiu ao longo dos anos, com a introdução de diferentes tipos de revestimentos químicos e técnicas de fabricação, tornando-o mais fácil de usar e mais versátil.
Atualmente, o papel autocopiativo ainda é usado em muitas indústrias, incluindo vendas, finanças, logística e transporte, entre outras. No entanto, a popularidade do papel autocopiativo diminuiu com o tempo, à medida que novas tecnologias, como a impressão a laser e a jato de tinta, tornaram a produção de cópias mais fácil e acessível.